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(Mateus 16:13-20)


Afinal, Pedro é ou não o sucessor de Jesus Cristo?
E os papas, são uma espécie de descendentes espirituais de Pedro?
Os católicos romanos baseiam-se no texto bíblico acima (Mateus 16:13-20) para afirmar que sim.
Leia:
Tendo Jesus chegado às regiões de Cesárea, perguntou aos discípulos: Quem os homens dizem que eu sou?
— Uns dizem que você é João Batista, outros, que é Elias, outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.
— Mas vocês, quem dizem que eu sou?
— O Cristo, o Filho do Deus vivo – respondeu Pedro.
— Você é bem-aventurado, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que lhe revelaram, mas meu Pai que está nos céus. Pois também eu digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Vou lhe dar as chaves do reino dos céus. O que você ligar na terra será ligado nos céus e o que desligar na terra será desligado nos céus. Então ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.
Realmente, conforme o que Jesus ordenara e segundo narrativa nos primeiros capítulos de Atos, Pedro tomou a dianteira aos demais apóstolos para regular os negócios da Igreja nascente.
Não se esqueça, porém, que o poder de ‘ligar e desligar na terra’, com a conseqüência de ser ‘ligado ou desligado no céu’, foi estendido aos demais apóstolos (Mateus 18:18-20).
Apesar do jogo de palavras, não é a pessoa de Pedro que é a pedra fundamental da Igreja. É Cristo mesmo, segundo o próprio Pedro (I Pedro 2:4-8. Veja também Mateus 21:42-44). Note que o mesmo Pedro afirma, no texto mencionado, que ‘Jesus é que é a pedra fundamental, a pedra de esquina’.
A edificação da Igreja depende de vários fatores, como a revelação de Cristo por parte de Deus, o fato de Cristo ser o fundamento, entre outros. Em I Coríntios 3:11 Paulo afirma: “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.
A razão de Pedro ter recebido, num ato simbólico de Jesus Cristo, as chaves do Reino, foi ter sido ele o apóstolo que abriu a porta da salvação para os judeus e para os gentios.
A tradição romanista afirma que Pedro foi bispo de Roma durante 25 anos, tendo como base uma história apócrifa originada entre os ebionitas e indigna de crédito, não só pela sua origem e manifesta inconsistência interna, como pela ausência de valor histórico.
Pelo relato bíblico, depois de um período de trabalho humilde no reino de Deus, Pedro se entrega ao mister de alargar os limites do Reino de Deus e desaparece das páginas da história.
O livro de Atos encerra as notícias a seu respeito no Concílio de Jerusalém (capítulo 15) , quando defendeu a causa dos gentios, com geral aprovação. Depois, sabe-se que esteve na Antioquia (Gálatas 2:11), talvez em Corinto e com certeza na Babilônia (I Pedro 5:13).
Sobre a profecia relativa ao seu martírio (João 21:19), diz a história que ele foi crucificado, ao mesmo tempo em que Paulo informa que ele foi decapitado.
Acresce que, especialmente nos dias atuais, ninguém pode intitular-se ‘proprietário’ da Igreja de Jesus Cristo, cuja principal missão é disseminar o evangelho entre os povos.


(cfe. Dicionário Bíblico de John D. Davis)

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Vivemos um tempo de muitas mudanças e novidades – e o que era comum e aceitável acabou gerando fatos muitas vezes grotescos e inusitados. Com as mudanças, apareceram pessoas com as mais diferentes funções procurando sempre faturar, principalmente em cima da bondade alheia. Surgiram os intermediários, os procuradores, os empresários, os golpistas, os assessores... Estamos sendo assediados e às vezes é difícil escapar deste exército de funcionários que estão sempre à nossa inteira disposição. E haja tempo, paciência e dinheiro para atender a tanta gente!


O cidadão comum até se assusta com a gama de serviços que lhe são oferecidos diariamente via telefone, internet ou pessoalmente. Tudo isto, evidentemente, tem um custo que varia, mas sempre tem! É só desembarcar em alguma rodoviária e logo aparecem pessoas desconhecidas se oferecendo. É o taxista, é alguém que se oferece para ajudar a carregar as malas, é o engraxate todo solícito: “vai uma graxa aí doutor?”. É o vendedor de bugigangas, é o funcionário do hotel que fica próximo à rodoviária, é a prostituta... E no meio deste burburinho surgem os mendigos implorando “uma esmolinha pelo amor de Deus”. Para fugir deste assédio é preciso ter um bom preparo físico senão corremos o risco de sermos sufocados. E às vezes quando pensamos que estamos salvos aparece outro grupo para nos atacar ainda com mais força...

Essa é uma corrida da qual todos, de alguma forma, acabam participando. É a corrida pela vida, pela sobrevivência cada vez mais difícil e mais sofrida. Nunca o ser humano sofreu tanto em busca de seu sustento e do sustento de sua família. O comércio informal é hoje uma prática comum em todas as cidades, e já fugiu ao controle das autoridades criando uma atividade paralela, para muitos, indispensável. É só olhar as feiras livres com seus produtos de qualidade duvidosa onde a pirataria corre solta e abastece a clientela sempre ávida por novidades. Em algumas cidades existe o camelódromo onde se pode encontrar os mais diferentes produtos na quantidade que quiser. Tem também o comércio às margens das rodovias procurando atrair os motoristas que na maioria das vezes passam indiferentes. Todos querem de alguma forma ganhar algum dinheiro usando os mais diferentes meios para tal.

Vivemos um tempo de mudanças e muitas alterações na economia. A criança, ainda em idade escolar, já sai às ruas vendendo alguma coisa. E, muitas vezes, acaba sendo vítima de abusos nas mãos de pedófilos – o que é extremamente lamentável. O cidadão que passa apressado é abordado; ele não tem tempo para atender os vendedores que não se cansam de insistir. De repente, alguém bate à porta ou toca a campainha e muitas vezes não podemos atender. É mais um vendedor ou mesmo um religioso que pede a nossa atenção. Não temos sossego nem em casa! É a roda da vida que gira todos os dias enquanto o sol aquece a terra, ou a chuva cai e lava as cidades e as almas. Muitas pessoas oferecem os seus serviços; algumas chegam a nos convencer por sua simpatia e sua técnica. O que fazer com tanto apelo e tanta necessidade? Talvez seja melhor fechar os olhos e tentar esquecer. As pessoas às vezes nos surpreendem, nos sensibilizam e nos deixam sem saber o que fazer. Mas, enfim, sabemos que tudo isto faz parte da vida.



Cícero Alvernaz, 55, (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

Mogi Guaçu, 25 de fevereiro de 2010.

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Uma certa igreja estava precisando de pastor. Um dos presbíteros escreveu uma carta como se tivesse recebido de um candidato e a leu perante o conselho da igreja:“Senhores, sabendo que o púlpito de sua igreja está vago, gostaria de candidatar-me ao cargo. Tenho muitas qualificações que, penso, irão apreciar. Tenho sido abençoado com o PODER na pregação e tenho tido bastante sucesso como escritor. Alguns dizem que sou bom administrador; algumas pessoas, contudo, tem alguma coisa contra. Tenho mais de 50 anos de idade. Nunca fiquei no mesmo lugar. Tive que deixar uma cidade, porque a obra causou tumulto e distúrbios. Tenho que admitir que estive na cadeia, 3 ou 4 vezes, mas não por más ações. Minha saúde não é muito boa, embora eu consiga trabalhar muito. Tenho exercido minha ‘profissão’ para pagar as despesas. As igrejas em que tenho pregado, são pequenas, embora localizadas em várias cidades grandes. Eu não tenho tido comunhão com os líderes religiosos das diversas cidades onde tenho pregado. Para falar a verdade, alguns deles me levaram às barras do tribunal e me atacaram física e violentamente. Eu não sou bom para manter arquivos de registros. Muitos sabem que eu esqueci a quem batizei. Todavia se os senhores quiserem me aceitar, esforçar-me-ei ao máximo, mesmo que seja obrigado a trabalhar para custear o ‘meu sustento’.”Depois de ler esta carta diante do conselho, o presbítero perguntou aos oficiais se estavam interessados neste candidato. Eles replicaram que ele jamais serviria para aquela igreja. Eles não queriam um homem enfermo, contencioso, turbulento, um ex-presidiário ‘descabeçado’. E ainda mais… A apresentação deste candidato era até um ”insulto” para a igreja. Depois perguntaram qual era o nome do candidato, e a resposta foi: ‘O APÓSTOLO PAULO!’

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JESUS, O NOSSO FIEL COMPANHEIRO NA JORNADA


“Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24. 45).

Texto bíblico: Lucas 24, a partir do versículo 13. Esse texto bíblico, segundo escreveu o evangelista Lucas, contém muitas verdades - e alerta para uma realidade ainda hoje muito comum: a falta de visão espiritual. A dificuldade de enxergar, ausência total ou parcial da visão decorre muitas vezes da falta de interesses e da letargia que pode acometer os cristãos em geral. No caso em tela, foi o desespero, a insegurança e o temor que ocasionaram essa deficiência. Note que Jesus estava presente com os dois discípulos a caminho daquela aldeia, mas eles não o reconheceram. É possível estarmos próximos de Jesus e não o reconhecermos, nem sentirmos a sua presença. As preocupações, os embaraços e muitas vezes a nossa pseudo auto-suficiência impedem, não só de vermos, mas até de acreditarmos que o Senhor está presente. Quantas vezes nas igrejas de hoje o dirigente pergunta: “Quem está sentindo a presença de Jesus?”. E nós muitas vezes não entendemos o sentido desta pergunta. Achamos até que quem faz uma pergunta desta não deve estar sentindo a presença de Jesus. Aliás, hoje tem muitas coisas que são feitas nas igrejas apenas por costume, mecanicamente, ou por pura falta de ter o que fazer, ou apenas para preencher o tempo. Mais à frente veremos que os dois discípulos estavam tristes, e na situação em que ambos se achavam, isto é perfeitamente aceitável. Afinal, Jesus tinha sido crucificado, morto, enterrado... Portanto, não estava mais com eles. Mas Deus sempre reserva surpresas agradáveis para aqueles que nele esperam! Ele enxuga sempre as nossas lágrimas. Os discípulos estavam frustrados diante do quadro que ali se apresentava. Tudo corria para um desfecho triste, desagradável e decepcionante. Os discípulos voltavam para a casa em Emaús, e iam a partir de então, retomar as suas atividades, seus negócios, suas obrigações. Era muita decepção para um dia só! No momento crucial daquela rápida viagem, aquele personagem que andava ao lado deles se aproximou mais e entrou na conversa. Mais do que isto, ele abriu literalmente a Bíblia e começou a falar fluentemente começando de Gênesis, passando pelos profetas, salmos, e por fim começou a falar do Varão, do Profeta que havia de perecer nas mãos dos homens, mas que deveria ressuscitar ao terceiro dia. Era Jesus falando de si próprio numa espécie de monólogo que era direcionado àqueles dois homens tristes e abatidos. Enquanto o Mestre falava, aconteceu algo espantoso jamais experimentado por aqueles discípulos. Um calor diferente começou a percorrer o interior de seus corpos, dos pés á cabeça, subindo e descendo; os seus corações começaram a arder como se estivessem pegando fogo literalmente. Ao mesmo tempo, os seus olhos foram abertos e imediatamente eles reconheceram a Jesus. Foi uma experiência, ao mesmo tempo maravilhosa e dolorosa. Tudo aconteceu quando eles convidaram Jesus para entrar em sua casa e pediram que Ele abençoasse o pão e o partisse. Quando Jesus estendeu as mãos, os olhos deles se abriram e eles finalmente reconheceram que era Jesus, tentaram abraçá-lo, mas Ele desapareceu. Imediatamente, deixando tudo, eles saíram rumo a Jerusalém, agora felizes e falando entre si: “Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras?”. Assim é Jesus: Ele é a esperança na desventura. Ele nos alegra, nos consola, nos abençoa e abre os nossos olhos espirituais. Ele é o nosso fiel e bondoso companheiro em todas as jornadas da vida. Como é bom caminhar com Ele!

 (Comentário de Cícero Alvernaz, Mogi Guaçu, SP, 29-10-2009).

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O Cristão e seu papel profético-social


Miquéias 6.1-16
O assunto justiça social é tão atual quanto polêmico.


É atual porque parece que a cada dia nosso país se distancia mais e mais de uma política social justa que visa atenuar os problemas dos mais desafortunados.
É polêmico porque muitos insistem em achar que a igreja não deve se preocupar com isso, seu papel é somente adoração. É claro que a função primordial da igreja é cultuar a Deus, mas como veremos, adorar a Deus implica em fazermos o que ele manda. A primeira delas é sermos exemplos de justiça.
Recentemente foi divulgado nos jornais um estudo sobre a distribuição de renda no Brasil. A metade mais pobre da população detém 11,6% dar riquezas enquanto os 20% mais ricos do Brasil, ficam com 63,4%. Não pense que este é o fim do mundo. Os profetas do Antigo Testamento lidavam com situações muito piores do quer esta.

Vejamos como eles tratavam o problema e como isto pode nos servir de lição no nosso contexto, de nosso país.

I. A Voz dos profetas - Denúncias

O período dos profetas no Antigo Testamento pode ilustrar muito bem a indignação de Deus em relação a injustiça social.
Dentro do ideal divino, havia lugar para todos e o respeito a certas regras de organização e conduta, que manteria o povo, de certa forma tranqüilo.
O grande problema é que o profeta começou a perceber uma grande desigualdade. O problema não era a desigualdade em si mesma. O que levou os profetas a tocar na questão foi a imensa diferença de uma classe social e a outra. Se Deus estabeleceu leis aos pobres, viúvas, órfãos, escravos, estrangeiros, é porque Deus já sabia que haveria certas diferenças, mas há diferenças que são toleráveis e suportáveis, há certas diferenças que são naturais e até necessárias, o que não pode haver, e, era exatamente a denúncia profética, é a opressão, o roubo, a indiferença, o desejo de adquirir tirando o que pertence ao outro, subornando juízes, sacerdotes, falsos profetas, etc..

Agora veremos qual foi a palavra que o profeta trouxe da parte de Deus, neste tempo de opressão social:
A. Isaías
Clamou contra a injustiça, o suborno, a maldade e a opressão destruidora, contra o próximo. Ninguém tem direito de oprimir o outro. Isaías dizia que atos como aqueles eram ofensivos a Deus. Quem tinha condições comprava a justiça, portanto, os juízes eram corruptos, o poder legislativo e executivo se deixava vender; como poderia Deus tolerar semelhante coisa? (1:15-17,23; 5:8,23; 58:6,7).
B. Jeremias
Denunciou o enriquecimento ilícito e também a opressão contra: pobres, viúvas, órfãos; também percebeu que a ambição se assenhoreava dos homens, o profeta viu o rico comprando os tribunais, viu o perverso ser justificado e o justo condenado. O profeta clama, denuncia e diz que Deus o justo juiz irá castigar todo tipo de injustiça praticada pelo homem (5:26-29; 9:2-6; 22:13-17).
C. Amós
Não se amedrontou diante das autoridades, acusou-as de conivência com as injustiças, denunciou o pecado de participarem de um sistema de vida que destruía os mais fracos, os humildes e os pobres da terra. Enquanto o império se expandia pelas mãos de Jeroboão II, os camponeses tinham de pagar o exército, o luxo e a suntuosidade da vida palaciana. Uma desigualdade tão grande que causou repugnância aos olhos do profeta. Amós denunciou, trouxe a Palavra do Senhor, não podia calar-se, ao ver tanta riqueza conseguida como fruto da violência e da exploração (3:10). Falou diante das finas damas, não poupou se vocabulário, disse que elas eram “vacas de basã” (4:1). Devido a todos os abusos cometidos contra os mais fracos, Amós se convenceu, Deus irá tomar vingança, Deus não poupará nenhum no dia do juízo (4:2,3; 8:7-10).
D. Miquéias
Se levantou como a voz de Deus e clamou contra todos os abusos cometidos pelos detentores do poder. Ele sabia dos que passavam a noite planejando o mal, para colocar em prática à luz do dia (2:1,2). Ele denunciou aquilo que foi conquistado ilicitamente, às custas da mentira, da balança falsa e da opressão, quem se enche com o sangue dos outros será destruído por Deus (6:10-13). A liderança do país estava corrompida (7:3). Miquéias vê, analisa e revela a voz de Deus. Deus irá exercer vingança contra esta forma de vida corrupta.
Apesar de serem citados apenas quatro profetas nesta sessão, o período de profecia sob a palavra deles é bastante longo. Desde 740 a.C. (Isaías) até 585 A.C. (Jeremias). Ou seja, 125 anos. Durante todo este tempo a mesma mensagem Deus enviava a seu povo por meio de diferentes profetas e o povo não se arrependeu.

II. A Voz do Povo – Reclamações

Parecia injusto aos olhos do povo uma palavra tão dura de Deus justamente em uma época de tanta religiosidade. “Que mais Deus quer de nós? Será que ele quer mais sacrifícios? O que pode saciar um Deus tão grande? Será que ele quer o meu filho mais velho como holocausto?” (Mq 1.6-7)
Puro cinismo. Achavam Deus exigente demais. Criam que sua religiosidade era mais que suficiente para agradar qualquer deus. Que direito tinha ele de querer mais? “O que é que pode saciá-lo?
Isaías foi contemporâneo de Miquéias. A mensagem de seus livros tem muita coisa em comum. Não é de se admirar então, que tenha enfrentado a mesma dificuldade com o povo. Veja Isaías 1.10-17. A coisa ia mal. Sofriam ataques dos inimigos, as colheitas eram sempre saqueadas. A reação do povo foi multiplicar sacrifícios a Deus, perseveram em orações, fazer mais festas religiosas. Faziam isso como se pudessem comprar o favor de Deus. Esforço vão. Para tudo isso Deus disse: “…a minha alma as aborrece, estou cansado de as sofrer.” (Is 1.14)
Dois profetas constataram a mesma tendência do povo de querer barganhar bênçãos com Deus e reclamar “só porque” esse Deus não se deixava comprar.
Uma questão muito importante precisa ser respondida através de nossas vidas: O que é ser crente? Será que freqüentar a igreja 2 ou 3 vezes por semana nos faz um?
Os argumentos do povo podem ser modernizados: “vou a igreja sempre, dou meu dízimo e até ofertas... o que mais Deus quer de mim?” Da mesma forma que Judá e Israel, se usarmos estes tipos de argumentos vamos estar barganhando com Deus


III. A Voz de Deus – Exortação à prática
Eles entenderam tudo errado! Deus não queria mais sacrifícios ou festas. Chega de falsa religiosidade (1 Sm 15.22; Sl 51.16-17; Ec 5.1; Os 6.6; Rm 14.17). Não adianta nada fazerem sacrifícios sem fim e ao mesmo tempo praticarem o suborno; festas junto com opressão ao pobres.
A essência do recado de Deus foi que o problema social era a prova da falsa religiosidade deles. Ou em outras palavras, melhor que tudo aquilo era ser honesto e justo, saber amar e perdoar, e ser humilde diante de Deus. (Mq 6.8) “Aprendam a fazer o bem, a ser honestos e a ajudar os pobres, os órfãos e as viúvas” (Is 1.17)
O crente quando comete injustiças sociais vai contra tudo aquilo que crê. Por vezes é difícil resistir à tentação. Afinal, muitas pessoas inescrupulosas, enriquecem rapidamente, enquanto outros que temem a Deus ,vivem somente com o necessário. Será que vale a pena ser justo? Leia Malaquias 3.13-18 e responda você mesmo a esta pergunta.


Conclusão
Como a igreja pode lidar com a injustiça social?

Em primeiro lugar, não a praticando. Como vimos, se alguém diz adorar a Deus e mesmo assim comete um monte de injustiça, essa pessoa é hipócrita, diz uma coisa e faz outra. Se quisermos mudar o padrão do mundo, temos que apresentar um padrão diferente. Nada pode ser mais eficaz e causar tanto impacto quanto um exemplo diferente!
Em segundo lugar, a igreja e os crentes podem e deve tentar amenizar o problema que no Brasil é quase generalizado. Como isso pode ser feito?

Veja alguns exemplos de atuação da igreja na área de justiça social:

a. pressão política – cobrar do governo atitudes

b. desenvolver projetos de auxílio a comunidade local mais carente. (sopão, distribuição de roupas, cestas básicas...)
Nossa igreja tem várias frentes de trabalho visando o bem social. Seja através da Junta Diaconal, departamentos internos ou de projetos especiais, você pode se engajar nessa lida também.
Torne seu evangelho prático!

Fernando de Almeida




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